Mundano é um artista e ativista cultural brasileiro cujas obras têm sido vistas tanto nas ruas como em museus e galerias. As obras em Made in Brazil, sua primeira exposição individual na Europa, parecem a princípio ser sedutoras e mordedoras.

Mundano é um artista e ativista cultural brasileiro cujas obras têm sido vistas tanto nas ruas como em museus e galerias. As obras em Made in Brazil, sua primeira exposição individual na Europa, parecem a princípio ser sedutoras e mordedoras.
Quando eu fui até o ateliê da artista Rafaella Braga para acompanhar o desenvolvimento das pinturas que compõem esta exposição, me chamou atenção que a grande escala de suas pinturas e o acúmulo de informações nelas contido trazem uma sensação inversa a essa primeira vista.
O ciclo diário que rege a vida – do pintor, do dia a dia de cada um de nós, da natureza que nos cerca, do planeta que habitamos, dos corpos celestiais acomodados em galáxias – tem ritmo próprio, independente de desejos e determinações. Diante dessa recorrência inefável, a ilusão da imutabilidade se impõe. Contudo, nestas pinturas, o ritmo circadiano transmuta o incontestável e lança um novo enigma: no início era o movimento.
No início era a paisagem. Vistas de montanhas, lagos e vegetação eram encobertas por uma névoa fina, forjada com leveza por meio de manchas de cor de tons pastéis. A convivência entre os elementos pictóricos fluía em cadências harmônicas, sugerindo um quase silêncio.
O Manifesto Climático-Ambiental, apresentado por Mundano, nos leva a caminhar entre cinzas das queimadas, lama da tragédia de Brumadinho, óleo do derramamento no Nordeste que, misturados com urucum, pigmentos e objetos, criam uma narrativa em que a emergência do planeta torna-se uma entidade pronta a nos devorar.
Estandarte é a primeira individual de Luísa Almeida fora do Brasil, e apresenta um corpo de trabalho único, criado e produzido para a exposição durante o programa de residência da FAMA – Fábrica de Arte Marcos Amaro, em Itu, São Paulo, em 2021.
Obras de arte podem se aproximar de várias formas. Curadoria é um processo muitas vezes subjetivo de criar relações que aproximam coisas distintas com base em uma visão de mundo particular, mas que revela algo intangível.
Mirela Cabral é artista, nasceu na cidade de Salvador – Bahia em 1992. Vive e trabalha na cidade de São Paulo (SP), onde se formou bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Cinema pela Fundação Alvares Penteado/FAAP.
A arte sempre foi uma antena capaz de captar todos os fenômenos ao nosso redor, uma espécie de provocação interior em busca das mais remotas manifestações do espírito e do mágico ato de criação.
A localização de Löwenbräu da Galeria KOGAN AMARO apresenta uma exposição individual chamada “Flash of Desire”
“Que quadro lindo! Parece uma fotografia…” O elogio é frequente nas conversas do público em museus e exposições. É fácil atacar a visão naïf no campo da estética.
TRANSES, RITUAIS E SUBSTÂNCIAS é a primeira exposição individual de Carlos Mélo na Galeria Kogan Amaro em São Paulo.
As aguas falam por si e, por meio da arte, a artista Patricia Carparelli usa a aquarela para revelar algo íntimo que não conhecia.
O inconsciente não cessa de se inscrever: o fabulado e o imaginado se fazem presentes a cada salto dado pelo sujeito.
“O campo denota uma instância ou âmbito, e efêmero significa um momento breve, transitório ou fugaz”
Pour the Sun on My Tongue é um importante marco na recente e intensa jornada artística de Rafaella Braga.